terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O que você gostaria de saber sobre fibromialgia?

1.Fibromialgia tem controle com remédio e bloqueio do nervo. Você não precisa sofrer de dor.

2. Se você tiver apenas fibromialgia ela pode ficar controlada após mudança radical de pensamentos, medicação e de comportamento de vida.

3. É possivel reduzir os remédios, mas eles são necessários e muito necessário para combater a dor e disciplinar o neurônio ou circuito que causa a dor.

4. Mova-se. Não fique deitada. Procure divertir-se, relaxar e curtir a sua vida. Socialize-se. Não passe dos seus limites.

Quer compartilhar algo? Mande-me um email ou comentário.


Tânia

sábado, 15 de outubro de 2011

A depressao e a dor crônica

A dor crônica é um dos fatores relevantes para ativar o processo de depressão. Porém a depressão acometida por dor crônica ela está associada a vários fatores tais como: procedimentos pós cirúrgicos e seus processos psicológicos envolvidos, a traumas, à varias doenças da coluna vertebral, doenças reumatológicas, diabe melito, doenças renais, endocrinológica, oncológica, doenças neurológicas, fibromialgia e outras que podem ocorrer em qualquer pessoa. Assim a vida social e o trabalho ficam totalmente comprometidas na
sintomatologia da depressão.permeando a necessidade do psicólogo nesse campo.( Rev. Psiq. Clín. 32 (3); 149-159, 2005)


Tratamentos Psicológico e Psiquiátrico

 A complexidade da terapia psicológica envolve varias técnicas para elucidar o paciente, a familia e auxiliar a equipe multidisciplinar como os fatores abaixo:

 1.  Que a quantidade de número de comprimidos e o número de tomadas diárias são citados constantemente na literatura como fatores de interferência na adesão do paciente ao tratamento adequado.
2.     A relação entre efeitos colaterais e adesão é complexa e assustadora para a maioria dos pacientes. É possível que os efeitos desagradáveis desestimulem a continuidade da terapia.
3.     A automedicação ocorre visto as repercussões nas atividades diárias e sofrimento quando há exacerbação da dor o que talvez os tenha levado a consumir analgésicos por conta própria.
4.     Conhecer a orientação do tratamento de controle do paciente pela equipe é importante para que se antecipem as mudanças que o paciente necessitará fazer tendo em vista o melhor manejo do tratamento.
5.     Desmitificar que maior a crença do paciente de que o controle de sua saúde dependia de si próprio, de Deus ou qualquer outra divindade e que não precisava de ajuda médica. Pois para muitos o sofrimento deve existir através da dor por algum problema cármico,  faz os pacientes a não seguir tratamento adequado.
6.     Pacientes com orientação mais externa sejam mais obedientes, independentes da avaliação particular da situação. Há controvérsias sobre qual a orientação desejável do locus de controle nas questões de saúde
7.     O modelo cognitivo comportamental considera que os valores, as atitudes e as crenças, participam da experiência dolorosa, influenciam na percepção, expressão e manejo da dor e há indícios de que possam influir na adesão ao plano terapêutico.
8.     No presente estudo, apenas os domínios emoção e solicitude tiveram escores próximos do desejável. A emoção faz parte da experiência dolorosa e a compreensão desta relação pelos pacientes pode auxiliá-los no manejo da dor. Solicitude é um comportamento cuidadoso, atencioso, que faz parte das relações humanas, sendo saudável dentro de certos limites. Porém, quando inadequado, pode estimular a dependência e perpetuar comportamentos de dor indesejáveis, mantendo a incapacidade.
9. Levar e encorajar o paciente a realizar atividades que te tragam prazer após o início de medicação para reduzir a dor e a depressão.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Bloqueio do Nervo Periférico

Bloqueio do Nervo Periférico
Clique no titulo para entrar no site que explica a historia do bloqueio e mais profundamente sobre o assunto.

O bloqueio do nervo periférico é  realizado via venoso colocando a medicação anestésica ideal no soro para cada paciente de fibromialgia, coluna, hernia de disco e demais doenças que causam dor.

Existem outros tipos de bloqueios que falo abaixo e também utilizado para tratamento em fibromialgia.




Quando a dor é a principal doença e precisamos superar

Como no trauma, a pessoa com dor crônica percebe que algo errado está acontecendo com ela, mas é incapaz de responder a essa ameaça; nada que ela possa fazer, as suas defesas estão inativas. A pessoa perde a normalidade fisiológica que regula a informação sobre a dor, afirma Yeng (2006). Se por um lado ela perde essa defesa, por outro apresenta uma hiperatividade neuronal e uma disfunção da supressão da dor. Yeng (2006) e Teixeira (2001) esclarecem que:

Um paciente que tenha esse mecanismo do corno posterior da medula rompido, acaba sendo bombardeado ininterruptamente por estímulos dolorosos que de outra forma seriam bloqueados na própria medula. O resultado é gerar uma hiper-ativação do sistema talâmico dos tratos laterais da dor, que em última análise modificará todo o eixo neuro-endócrino-imunológico, alterando o humor, a fisiologia visceral, e inclusive níveis de hormônios e neuropeptídeos tais como cortisol, noreprinefrina e outros (JESSELL e KELLY, 1991).

Por isso o bloqueio é uma das terapias mais funcionais e que em conjunto com as terapias holísticas dão o bem star. Procurem essa terapia em hospitais, clínicas de reabilitaçao e nas associações de anestesistas do seu estado.

Contribuem de maneira significativa para o alívio da dor
  • Associados a outras medidas em diferentes momentos do tratamento
  • Diminuem o consumo de medicação sistêmica por comprimidos (efeitos colaterais)
  • Aumentam a perfusão tecidual
  • Relaxamento da musculatura estriada
  • Reduzindo o tônus neurovegetativo

BLOQUEIO DO NERVO PERIFÉRICO:

Dor Crônica da fibromialgia utiliza o bloqueio por meio venoso colocando a anestesia no soro para "freiar o neurônio da dor". Tem contra indicações, cautelas são citadas abaixo e sintomas que pode ocorrer durante a medicação.

Variáveis a serem visto no conceito de bloqueios:

1. Concentração e volume da solução de medicamento venoso
2. Localização adequada no corpo para injetar
3. Técnicas de aplicação a depender do local a ser administrado.


Outros BLOQUEIOS TERAPEUTICOS: 





Aplicação por infiltração nos pontos gatilhos através de injeções.


Infiltração de Tecido Celular Subcutâneo
Bloqueio de nervos: femural, Supra-escapular, Occipital
Bloqueio Articulação: Temporomandibular, Ombro, Joelho
Bloqueio Gânglio Estrelado

Indicação para todos os tipos de Bloqueios:

Dependendo do sintoma e local da dor, o médico irá definir o melhor bloqueio para sua necessidade.

Síndrome Dolorosa Miofascial
Fibromialgia
Cervicalgia
Lombalgia
Neuralgia Trigêmio
Neuralgia pós-herpética
Disfunção da ATM
SDRC
Síndrome do túnel do Carpo
Cefaléias
Artrite, Bursite, Tendinite
Dor Oncológica
Infiltração de cicatriz cirúrgica

Contra-indicação

Recusa do paciente, medo de ver sangue, medo de injeção, medo de tomar medicação venosa, etc.
Infecções no local
Coagulopatias
Uso de anticoagulantes
Bloqueio Venoso
Arritmia
Hipersensibilidade ao anestésico local
Insuficiência Cardíaca
Coronariopatia
Bloqueio cardíaco


Geralmente os bloqueios agem como:

AÇÃO RELAXAR E  ASSIM NATURALMENTE DIMINUIR A INFLAMAÇÃO
AÇÃO ANALGÉSICA
Estabilizador de Membrana: impede a geração de impulsos ectópicos
Diminui a hiperexcitabilidade sem afetar a condução do nervo
Há acúmulo de canais de sódio na região da lesão (neuroma e broto) e em locais de desmielinização
Inibição da atividade ectópica e espontânea de neurônios do gânglio da raiz dorsal e do corno dorsal da medula
Ação central com diminuição da sensibilização medular

DURAÇÃO DO EFEITO

O alívio da dor ocorre em 30 min, redução da alodinia em 15 min
Duração do alívio da dor é maior que a esperada pela meia-vida do AL ( 96’)
Várias horas, dias ou semanas, depende do tipo do bloqueio e atitude do paciente no seu dia a dia.
Diminuição da sensibilização medular
Alívio significativo da dor com redução da alodinia e da hiperalgesia

Efeito Colateral

Sonolência, tontura, gosto metálico, cefaléia, visão borrada
Parestesia, disartria, euforia e náusea
Zumbido, moleza, tremor e agitação
Prolongamento de PR e QRS no ECG

Cautela

Insuficiência Hepática
Insuficiência Renal
Bradicardia Sinusal
Bloqueio incompleto de ramo


Entenda como funciona o processo da dor e do Bloqueio de Nervo Periférico

A rede da dor funciona como um sistema de interruptores, com um sinal de dor que se origina num nervo periférico indo daí para a medula espinhal, onde a informação é processada e passada para o tronco do cérebro. De lá, o sinal vai para a região cerebral mediana e finalmente para a região cortical do cérebro que lida com a percepção consciente de estímulos externos como a dor. Quem é fibromialgico o interruptor  que envia o sinal fica constantemente enviando o sinal da dor sem parar para se defender de algo auto imune. Portanto precisa bloqueá-lo.




A dor é atualmente aceita como um sinal de alerta à integridade física ou funcional de todos nós. Isto faz com que tomemos determinadas providências no sentido de adotar medidas preventivas ou frear lesões mais graves. Não existe nada que arrase mais a alma humana que a dor.



Dor Neuropática Tratamentos


Neuralgia pós traumática ou por lesão nervosa:  Bloqueios do Sistema Nervoso Simpático podem ser indicados.
Neuropatias Periféricas: A utilização de xilocaína E.V pode ser útil.
Alongamentos corretos e leves para a fibromialgia.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Alterações detectadas na pele em pacientes com fibromialgia


Alterações detectadas na pele em pacientes com fibromialgia




As biópsias de pele de pacientes com fibromialgia têm demonstrado que "o tecido conjuntivo da pele é afetada e que o mastócito é uma chave na patogênese da fibromialgia", o pesquisador aponta como especialista em Medicina Interna e Pneumologia, Ignacio Blanco, por ocasião do Dia Mundial da Fibromialgia, que acontece nesta quinta-feira.

Mastócitos residentes células do tecido conjuntivo, que atuam na modulação de processos inflamatórios. Eles são abundantes na pele, nas mucosas (gastrointestinal, respiratório, genito-urinário, os olhos), e os tendões, sistema nervoso central (tálamo, hipotálamo, hipófise, meninges) e periféricos (nervo), bem como os gânglios linfáticos.

"Em todos esses locais, os mastócitos e os circuitos nervosos são neuro-imuno-endócrino são facilmente ativado por múltiplos fatores (químicos, físicos e psicológicos), liberando diversos produtos que podem causar efeitos e incentivos podem gerar sintomas de hipersensibilidade e do sistema nervoso central típico da fibromialgia ", diz Blanco sob o XXXVII Congresso Nacional da Sociedade Espanhola de Reumatologia, realizado esta semana em Málaga.

A este respeito, acrescentou que a lista de estímulos capazes de ativar uma célula mastro é "muito amplo" e coincide com os estímulos que agravam a fibromialgia como alérgenos, bactérias, mudanças de temperatura, stress, álcool, drogas, produtos químicos sintéticos, etc.

Assim, várias outras doenças como a dermatite síndrome do intestino, irritável, cistite intersticial, endometriose e rinite, entre outros, também são caracterizados por aumento do número e da atividade dos mastócitos. Por sua vez, estas doenças são frequentemente associados com fibromialgia ", que suporta um substrato anatômico e fisiopatológico comum."

Portanto, na opinião do especialista, "fibromialgia pode ser a consequência de um aumento do número de mastócitos ativados no tecido conjuntivo, em resposta a vários estímulos, conhecidos ou desconhecidos, em indivíduos predispostos (principalmente as mulheres, cujo mastro células são ativado pelo estrogênio) com ou sem defeitos genéticos lisonjeiro. "

Estima-se que a prevalência da fibromialgia na Espanha é de 2,3 por cento, o PPE estudo para o SER, que é quase um milhão de afetados por esta doença no país. Sua prevalência é muito mais comum em mulheres (95 por cento dos casos).

Fuente: EUROPA PRESS

Fecha: 12 mayo 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O impacto da dor

http://www.istoe.com.br/reportagens/133271_TERAPIA+GENETICA+CONTRA+A+DOR#
Terapia genética contra a dor





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N° Edição: 2162
15.Abr.11 - 21:00
Atualizado em 04.Jul.11 - 11:30


Cientistas americanos anunciam o sucesso de método que usa o poder de um gene para reduzir drasticamente o sofrimento

Rachel Costa

Um novo método em teste nos Estados Unidos pode revolucionar o tratamento da dor crônica. Cientistas do Departamento de Neurologia da Universidade de Michigan estão fazendo as primeiras aplicações em seres humanos de um procedimento baseado em terapia genética. Os voluntários são dez pacientes que sofrem dores agudas e constantes causadas por câncer. Eles estão recebendo injeções sob a pele de um composto contendo um gene, o PENK, responsável pela produção de encefalina – um dos opioides naturalmente fabricados por nosso organismo e que possui efeito analgésico. Nos testes feitos até agora, os pacientes que receberam altas doses obtiveram uma redução da dor de até 80%.

O resultado é animador. Especialmente por representar uma grande esperança para os portadores de dor de origem neurológica. “Essas são as mais difíceis de tratar”, explica João Batista Garcia, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. “Com os medicamentos que temos hoje à disposição, comemoramos quando o doente consegue uma redução de 30% na intensidade”, diz.

O método abre uma nova frente na batalha contra a dor e tem potencial para eliminar a necessidade do uso de analgésicos farmacológicos, que comumente causam efeitos colaterais como constipação, sonolência, náuseas e vômito. Por meio dele, é possível dar condições ao próprio organismo de produzir os opioides necessários para bloquear a sensação dolorosa.

Outra vantagem da terapia gênica é atuar apenas sobre o alvo. Enquanto o medicamento comum percorre um longo caminho até a origem da dor, passando por vários órgãos através da circulação sanguínea, o gene injetado age diretamente sobre as células nervosas – exatamente aquelas por meio das quais o sinal da dor é transmitido até o cérebro, onde é processado.

Isso é possível porque ele é levado até elas por um vírus, o da herpes simples. “Normalmente, quando entra no corpo, esse vírus procura as células nervosas”, explica a médica Fabíola Minson, coordenadora da equipe de tratamento da dor do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Por isso ele foi o escolhido. Porém, para o procedimento, o vírus passa por modificações: a parte do seu material genético causadora da doença é retirada e a ele é adicionado o gene PENK. Dessa maneira, ele se torna um ótimo veículo transportador, carregando o gene certo para o lugar certo, sem oferecer nenhuma ameaça à saúde. “O composto contendo o vírus modificado, após ser aplicado nos terminais nervosos da pele, começa a estimular o corpo a produzir a encefalina”, disse à ISTOÉ David Fink, coordenador da pesquisa.

Em uma etapa anterior, ainda durante os testes em animais, o método mostrou-se eficiente também em casos de dor crônica causada por lesão dos nervos e inflamações, além de câncer. A equipe americana pretende, até o fim do ano, ter em mãos os resultados da segunda fase dos estudos clínicos – na qual compara-se um grupo medicado com placebo a outro que recebeu a terapia.

Tratar a dor crônica é um dos maiores desafios atuais da medicina. Grande incidência e poucas opções de tratamento são os principais empecilhos. No Brasil, calcula-se que uma a cada três pessoas sofra com o problema, usualmente tratado por meio de analgésicos, anticonvulsivantes e antidepressivos. O surgimento de uma terapia mais eficiente é esperança de mais qualidade de vida aos milhares de pessoas que hoje têm de se acostumar a viver com a dor

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Fibromialgia compromete vida sexual


"A reportagem abaixo fala sobre o universo feminino. Porém não há muitas estatisticas no universo masculino e sim depoimentos em comunidades ou relatos médicos. A fibromialgia para muitos é um assunto que muitos tem medo de se expor. Imagine no campo sexo.! "  por Tania Amorim Carvalho


















Estudo coordenado por Evelin na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com 40 mulheres (20 com Fibromialgia e 20 do grupo controle), mostra que entre mulheres que tinham Fibromialgia, 19 relataram problemas para chegar ao orgasmo contra 13 do grupo controle.

"Sabemos que as mulheres portadoras de Fibromialgia apresentam diminuição de sua função sexual e maior dificuldade para atingir o orgasmo. 



No estudo, verificamos que elas também apresentaram maior necessidade de estimulação prévia por meio da masturbação antes da relação sexual", explica Evelin. "Isso pode acontecer por conta das dores pelo corpo, da sensação de fadiga e até dos distúrbios do sono, problemas que também são provocados por essa doença", revela a especialista.


Atualmente, um terço das mulheres relata falta de interesse sexual e quase um quarto não consegue experimentar o orgasmo, segundo dados do National Health and Social Life Survey, nos Estados Unidos. Vinte por cento delas também apresentam dificuldades de lubrificação durante a relação e a mesma porcentagem considera o sexo uma experiência desagradável.


Dor, fadiga, depressão, hormonios e modificações no padrão de sono que são, em geral, provocados pela Fibromialgia, podem ser a causa da diminuição do desejo sexual, excitação e até possibilidade de atingir o orgasmo.
Além de problemas psicológicos que levam às disfunções sexuais, as causas orgânicas também podem atingir severamente a atividade sexual feminina. Estudos populacionais demonstram, por exemplo, que a disfunção sexual é mais prevalente em mulheres (43%) do que nos homens (31%). O problema é que, muitas vezes, elas passam anos sofrendo duplamente: de uma doença para a qual nunca receberam o diagnóstico e a perda gradativa do desejo sexual, provocada pela enfermidade.

Segundo a reumatologista Evelin Goldenberg, do Hospital Albert Einstein, a fibromialgia, doença caracterizada por dores generalizadas no corpo sem explicação aparente, pode incidir diretamente também na atividade sexual feminina.
Estudos americanos mostram que a Fibromialgia atinge principalmente as mulheres, cerca de 80% das pessoas que sofrem com o problema são do sexo feminino, na faixa etária entre 30 e 60 anos. "Além de dor persistente em pontos específicos espalhados pelo corpo, a Fibromialgia também causa depressão em 25% dos casos e 50% das pacientes relatam histórico de depressão ao chegar no consultório", alerta Evelin. A especialista é enfática ao concluir:"a depressão é uma doença que também influencia diretamente na vida sexual da paciente".

Vida sexual deve ser questionada

Evelin acredita que questões que abordam desejo sexual, freqüência de relações, dificuldade para certas posições, lubrificação, bem como a qualidade do orgasmo devem ser questionadas pelo médico. "Vários fatores podem ser responsáveis para a insatisfação sexual como problemas conjugais", lembra. "Um dado curioso da pesquisa é a relevância estatística da ocorrência de fibromialgia entre as mulheres casadas. Entre as 20 que tinham o problema, 15 eram casadas".

A prevalência nos consultórios médicos é alta: 2% das pessoas com alguma reclamação referente às dores músculo-esqueléticas sofrem com a doença. Nos hospitais, esse índice pula para 5% dos pacientes que chegam com reclamações de dores pelo corpo.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Descoberta triplica efeitos da acupuntura contra a dor


 

Por: Diário da Saúde - 09/09/2010



Cientistas deram mais um passo importante para compreender como o simples espetar de algumas agulhas no corpo é capaz de aliviar a dor, adicionando suporte científico à sabedoria milenar.

Acupuntura turbinada

Cientistas deram mais um passo importante para compreenderem como o simples espetar de algumas agulhas no corpo é capaz de aliviar a dor.

Em um artigo publicado na revista Nature Neuroscience, a equipe da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, identificou a molécula adenosina como um elemento central na ativação no corpo de alguns dos efeitos da acupuntura.

Partindo desse novo conhecimento, os cientistas foram capazes de triplicar os efeitos benéficos da acupuntura em camundongos por meio da adição de um medicamento aprovado para tratar a leucemia.

Adenosina

A adenosina é um composto natural conhecido por seu papel na regulação do sono, por seus efeitos sobre o coração, e pelas suas propriedades anti-inflamatórias.

Mas a adenosina também atua como um analgésico natural, tornando-se ativa na pele após um ferimento para inibir os sinais nervosos e aliviar a dor de uma forma semelhante ao que faz a lidocaína.

No estudo, os cientistas descobriram que esta substância química é também muito ativa nos tecidos mais profundos afetados pela acupuntura.

Os pesquisadores analisaram os efeitos da acupuntura no sistema nervoso periférico - os nervos do nosso corpo que não são parte do cérebro e da medula espinhal.

Base científica da acupuntura

Segundo Maiken Nedergaard, as novas descobertas vêm adicionar ainda mais suporte científico à acupuntura.

"A acupuntura tem sido um pilar do tratamento médico em algumas partes do mundo por 4.000 anos, mas, como ela ainda não foi compreendida completamente, muitas pessoas se mantiveram céticas", afirma Nedergaard.

A pesquisa complementa um rico corpo de trabalhos que mostram que, no sistema nervoso central, a acupuntura cria sinais que levam o cérebro a produzir as endorfinas, analgésicos naturais.

"Neste trabalho, nós fornecemos informações sobre um mecanismo físico pelo qual a acupuntura reduz a dor no corpo," acrescenta a pesquisadora.

Acupuntura três vezes melhor

Assim que reconheceram o papel da adenosina, os cientistas começaram a explorar os efeitos de uma droga contra o câncer, chamado deoxicoformicina, que dificulta a remoção da adenosina pelos tecidos.

O composto aumentou dramaticamente os efeitos do tratamento com acupuntura, quase triplicando o acúmulo de adenosina nos músculos e mais do que triplicando o tempo de eficácia do tratamento.

"É claro que a acupuntura pode ativar uma série de mecanismos diferentes," acrescenta Josephine P. Briggs, coautora do estudo. "Este estudo extremamente cuidadoso identificou a adenosina como um novo participante nesse processo. É uma contribuição interessante para a nossa crescente compreensão da complexa intervenção que é a acupuntura."

ALIVIO DA DOR por Alexandre H.Eller

Alívio da Dor: Dor Crônica e Abuso Interpessoal Prévio.

Alívio da Dor: Dor Crônica e Abuso Interpessoal Prévio.: "Estudo comparativo do NIH revela que a prevalência de Abuso Interpessoal em pacientes tratados com opióides para Dor Crônica é significativ..."
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Postado por Dr. Alexandre H.Eller de FORTALEZA , MD às 18:36 0 comentários
http://www.blogger.com/profile/17146917315830208870
Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Médico do Centro Médico da Coluna Vertebral. Especialista Diplomado pela Febrasgo. Membro Ativo do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura

Há muito o que falar sobre Fibromialgia e dores músculo-esqueléticas mas antes de tudo devemos lembrar que, como em qualquer outra patologia, existem fatores predisponentes ao desenvolvimento desta condição clínica.

Estudos recentes vem apontando o sedentarismo como um deste fatores. Observa-se uma menor incidência da Síndrome Fibromiálgica em praticantes regulares de exercícios físicos e um melhor controle dos sintomas da doença quando o tratamento é associado à esta prática.

A prática regular de exercícios já foi reconhecida cientificamente pelos seus efeitos benéficos no tratamento de diversas doenças como o diabetes, a hipertensão, a depressão e outros.

Quando nos exercitamos ativamos nossa circulação e liberamos quantidades mensuráveis de vários neutransmissores como endorfinas, metaencefalinas, dopamina e serotonina que nos dão a sensação de bem-estar e prazer.


Por apresentar causas centrais (sistema nervoso central) a fibromialgia parece ser melhor controlada quando estimulamos nosso cérebro a liberar as substâncias citadas de forma regular através da simples prática de exercícios diários.

Ou seja, uma boa caminhada ao ar livre, uma aula de ginástica na academia com amigos, um passeio de bicicleta no final do dia com o filho pode fazer pelo paciente o que nenhum outro comprimido faria sozinho - estimular o cérebro e o corpo ao mesmo tempo!

Recente publicação de pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia estabeleceu uma relação entre a prática de exercício físico e o risco de desenvolver a fibromialgia. 15.990 mulheres foram acompanhadas durante 11 anos e as que se exercitavam quatro vezes por semana apresentaram um risco 29% menor de desenvolver fibromialgia em comparação com as sedentárias.

O estudo concluiu ainda que os benefícios seriam somatórios. ou seja, quem praticava exercícios com maior frequência e intensidade tinha risco estatisticamente menor de desenvolver a doença.




A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS DEVE SER SUPERVISIONADA POR UM EDUCADOR FÍSICO HABILITADO.


ANTES DE INICIAR QUALQUER ATIVIDADE FÍSICA PROCURE SEU MÉDICO E VERIFIQUE SUAS CONDIÇÕES DE SAÚDE

Falta de Vitamina D

Vitamina D e Fibromialgia




No diagnóstico diferencial da fibromialgia, a osteomalácia sempre esteve presente, pois a dor difusa pode ser um componente importante desta condição. A constatação de que a deficiência de vitamina D é muito mais prevalente na população geral do que o previamente imaginado, levou a alguns estudos tentando correlacionar a fibromialgia com esta carência vitamínica. Os resultados, no entanto, são conflitantes.

O grupo da universidade britânica de Aberdeen, que há muito tempo trabalha com coortes de pessoas portadoras de dor crônica, publicou no Annals of Rheumatic Diseases – 13 de maio de 2009 - um estudo envolvendo mais de nove mil pessoas associando os níveis de 25-OH-vitamina D de dor crônica generalizada. Seis mil e oitocentos e vinte e quatro pacientes tinham dados do manequim de dor e dos níveis de vitamina D. Os resultados fundamentalmente observados foram que a prevalência de dor generalizada variou pelos níveis de vitamina D, mas somente nas mulheres. A menor prevalência de dor generalizada nas mulheres foi naquelas com níveis séricos de vitamina D de 75-99 nmol/l (8,2%). Nas mulheres com 25 nmol/l, a prevalência foi de 14,4%.

A diferença entre homens e mulheres na interação níveis de vitamina D – dor generalizada não foi explicada pelas diferenças no estilo de vida e fatores sociais.

Este estudo tem a vantagem de ter sido conduzido em um grande número de pessoas, e os resultados realmente apontam uma maior chance de mulheres com dor generalizada apresentarem deficiência de vitamina D. Por este motivo, e pela importância da vitamina D em outras funções fisiológicas, deve-se considerar a dosagem de vitamina D sérica em pacientes mulheres com dor generalizada, como na fibromialgia. Se a reposição da vitamina levará a algum benefício na dor destas pacientes, ainda é um fato a ser explorado em outros estudos.

Eduardo S. Paiva
Chefe do Ambulatório de Fibromialgia HC-UFPR, Curitiba, Paraná.

domingo, 8 de maio de 2011

FOLHA.COM Estimulo Magnetico contra a Dor.

05/05/2011 - 10h34


HC testa estímulo magnético para tratar dor crônica  Publicidade

MARIANA VERSOLATO DE SÃO PAULO

O auxiliar de expedição Djair da Silva faz tratamento contra dor








Para aliviar dores crônicas que não melhoram com remédios, o Hospital das Clínicas de São Paulo está testando um tratamento com estimulação magnética.
Método é diferente do usado no eletrochoque

Uma bobina que gera um campo eletromagnético é apoiada na cabeça do paciente. O aparelho estimula áreas do cérebro ligadas à dor e à liberação de substâncias produzidas pelo próprio corpo que têm efeito analgésico.

A técnica, não invasiva e indolor, é indicada para dores neuropáticas, que atingem 7% da população.

Quando se torce o pé, por exemplo, o nervo saudável leva a informação da dor para o cérebro. Na dor neuropática, a lesão é no próprio nervo. A sensação pode ser de queimação, formigamento ou pontadas.

É o caso de dores causadas por mal de Parkinson, esclerose múltipla, fibromialgia, diabetes e quimioterapia, em pacientes com câncer.


De acordo com Daniel Ciampi, neurologista e coordenador do grupo de dor clínica do HC, mais de 500 pacientes já foram submetidos à estimulação.

MENOS REMÉDIOS

Um estudo do grupo, publicado on-line no periódico "Pain", mostrou a eficácia da técnica para dor de fibromialgia. A pesquisa avaliou 40 pessoas por seis meses.


Para Pedro Schestatsky, chefe do comitê europeu de dor da Sociedade Europeia de Neurologia, não há dúvidas sobre os benefícios da estimulação magnética.

"Não é mais 'achismo'. Os benefícios já foram provados em estudos muito bem feitos pelo mundo", afirma.

Uma vantagem da técnica, diz ele, é a redução do número de remédios para pacientes que já tomam outras medicações, como diabéticos.

A estimulação também pode ajudar quem não tem bons resultados com remédios. Ciampi afirma que 25% dos pacientes com dores crônicas neuropáticas não respondem aos medicamentos (antidepressivos e antiepilépticos).

O neurologista afirma que a técnica, ainda experimental, deve ser aprovada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) ainda neste mês.

RESSALVAS

Estudos apontam que a estimulação transcraniana pode causar dor de cabeça e, mais raramente, epilepsia.

Segundo Marcos Vidal Dourado, pesquisador do departamento de neurologia da Unifesp, o tratamento pode causar efeitos colaterais temporários, como tontura e visão com pontos luminosos.

"Deve-se aguardar mais estudos para esclarecer as aplicações da técnica e dar mais segurança aos pacientes." Ciampi afirma que 60% dos pacientes têm benefícios.

O auxiliar de expedição Djair Rosendo da Silva, 46, espera estar em breve dentro do grupo beneficiado.

Há 22 anos ele sofre com uma dor constante no lado esquerdo do rosto. Começou a fazer a estimulação nesta semana. "Uso medicação há 12 anos, mas não adianta muito", conta."Os médicos já estavam meio perdidos comigo, sem saber o fazer. Agora, espero que melhore."

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Intolerancia a Gluten - Celíacos

Intolerância a Gluten

Texto retirado do site www.personare.com.br/revista/saude-e-beleza

Um estudo recente feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que na capital existe ao menos um celíaco para cada grupo de 214 pessoas. A doença é caracterizada pela intolerância ao glúten, presente em alimentos como trigo, centeio, cevada, malte e aveia. Ao ingerir esta substância, o organismo se autoagride e causa irritação na parede do intestino delgado e lesões intestinais, prejudicando a absorção de nutrientes. De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Evandro Pinheiro, é preciso atenção ao diagnosticar o distúrbio.


"A doença celíaca apresenta uma variedade de sintomas, como diarréia ou prisão de ventre, falta de apetite, emagrecimento, cansaço, fadiga, flatulência, dor abdominal, náuseas, vômitos e até sintomas depressivos, como ansiedade. Em alguns casos o paciente pode ter dores nas articulações, alteração no esmalte dentário, artrite e raquitismo. Nas mulheres, é possível que ocorram atrasos na menstruação, menopausa precoce ou diminuição da fertilidade. Nos homens, pode acarretar uma diminuição na quantidade de espermatozóides. Como muitos destes sintomas não têm ligação com a parte intestinal, eles acabam sendo relacionados a outros problemas de saúde e podem atrasar o diagnóstico correto", explica o médico, que trabalha no Hospital 9 de julho, em São Paulo.

É comum que a doença celíaca apareça na infância e, caso não seja controlada precocemente, pode gerar um déficit de crescimento. Como é uma alteração genética, não existe cura para a intolerância ao glúten e o distúrbio pode persistir ou reaparecer na adolescência e idade adulta, principalmente antes da gestação e, alguns casos, na terceira idade. Ele é caracterizado pela forma clássica, quando os sintomas estão latentes, ou não-clássica, quando o organismo do paciente não sinaliza alterações. Se não for controlada, a forma mais grave da doença celíaca leva à desnutrição e a consequente morte do paciente.

Diagnóstico precoce é a chave para a prevenção

Segundo o especialista, é fundamental expor todos os sintomas para que o médico consiga chegar ao diagnóstico correto. Um dos primeiros passos é fazer exames físicos que detectem alterações dermatológicas ou nas unhas. Além disso, hemogramas, e avaliação nutricional e do intestino também podem ser eficazes para descobrir o distúrbio celíaco. Ainda podem ser feitos testes sorológicos e provas de absorção intestinal e da lactose - proteína presente no leite.

"O paciente desinformado começa uma peregrinação nos consultórios. É importante conhecer a doença para suspeitar dela. Nesse sentido, o exame mais importante é o "padrão ouro", onde é feita uma biópsia, por meio de endoscopia. São retirados fragmentos da área lesionada do intestino e depois é feito o estudo do tecido dessa amostra. Vale lembrar que a única forma de prevenção é detectar precocemente", esclarece o cirurgião.




Coma bem sem glúten

Já o tratamento em pacientes celíacos depende do grau da lesão intestinal de cada um e pode ser feito em três etapas. A primeira impõe uma dieta isenta de glúten, substituindo esta proteína por fubá, amido de milho, creme de arroz, polvilho e farinha de mandioca. Também não é indicado o consumo de leites e derivados. "Nessa fase, o objetivo é recuperar a saúde do intestino de modo que a absorção dos nutrientes normalize. Por isso é importante que a pessoa tenha uma alimentação rica em óleos vegetais, gordura de coco, proteínas animais, legumes e frutas com poucas sementes e bagaços", ensina o especialista.

À medida que há controle dos sintomas, o paciente passa para a segunda fase do tratamento. Nesse caso, a alimentação é reintroduzida progressivamente, permanecendo somente a isenção total de glúten. Por fim, a última etapa preza pela manutenção dessa dieta, sem uso de glúten pelo resto da vida. "Quanto mais informações você adquire, melhor. Esse paciente precisa de cuidado e atenção para que não viva uma rotina limitada. Mães que têm filhos celíacos devem preparar alimentos caseiros e isentos de glúten para os pequenos levarem à escola, por exemplo. É possível fazer uma dieta gostosa, barata e que dá resultado", sugere.

Apesar da restrição alimentar, é possível viver bem com a doença. Muita gente ainda torce o nariz para esse tipo de produto, mas os alimentos livres de glúten podem ser saborosos. Pensando nisso, algumas empresas, padarias e restaurantes vêm se dedicando à produção de pães, torradas, biscoitos, bolos, cupcakes, massas e até cerveja sem glúten.

"Vale lembrar que nossa alimentação básica durante muito tempo derivou da cultura indígena, que é enriquecida pela utilização de ingredientes como o milho e a mandioca, ambos sem glúten. Com a chegada dos portugueses ao Brasil o trigo foi introduzido à mesa e nos acostumamos ao sabor das receitas elaboradas com o novo ingrediente", lembra Elen Coutinho, responsável pela linha Arte sem Glúten, da confeitaria Talho Capixaba

Intolerância a Gluten e relação com a Fibromialgia

 por Tania Amorim

Os portadores de  fibromialgia, dores de coluna e outras sindromes, após ler essa reportagem, fica claro que o gluten inibe os nutrientes de serem repassados ao organismo. Mesmo que você não tenha intolerância a gluten mas tem fibromialgia, cumprir uma dieta evitando o gluten faz bem e melhora muito o seu bem star, aumenta sua energia e disposição e reduz as dores.

Talvez muitas pessoas estejam doentes por causa de falta de  nutrientes e por hábito de comerem tudo com farinha de trigo e outros elementos que contem gluten sofrendo um pouco dessa doença em grau pequeno.

sábado, 23 de abril de 2011

Sintomas da Fibromialgia

Dieta de faquir, nunca!!!!
Sintomas da Fibromialgia, o Sistema Sacro Craniano e uma Alimentação correta.


O sistema sacro craniano é um sistema que só recentemente foi estudado e divulgado. Ele é composto pelas meninges que protegem todo o sistema nervoso central, pelo liquido que circula entre elas e no qual todo o sistema nervoso central vive, funciona e se desenvolve e pelos ossos cranianos e pelo sacro onde as meninges ligam. Qualquer alteração a nível dos ossos cranianos ou a nível do sacro afectam este sistema. Da mesma forma qualquer alteração a nível das meninges ou que afecte as meninges afecta o sistema sacro craniano que por sua vez afecta todo o funcionamento do sistema nervoso central.

 
Muitos dos sites que pesquisamos geralmente dizem as mesmas coisas sobre o sintoma da fibromialgia: Dores em diversos pontos do corpo, musculatura tensa e vários outros que variam de pessoa para pessoa tais como:


•Falta e/ou dificuldade de concentração;
•Perturbações de memória;
•Problemas de sono e/ou sono não reparador;
•Dores de cabeça;
•Visão nublada ou vista cansada;
•Tonturas;
•Letargia;
•Irritabilidade;
•Nervosismo;
•Depressão;
•Ansiedade;
•Entorpecimento dos músculos, tendões e ligamentos;
•Rigidez matinal;
•Dores contínuas que mudam de intensidade e ou de sitio;
•Sensação de queimadura;
•Sensação que os músculos se movem sozinhos;
•Dificuldade em engolir;
•Dor na articulação temporo-mandibular;
•Dor no peito;
•Uma sensação geral e muito grande de fraqueza e cansaço muscular e
•Por vezes a sensação de que impulsos eléctricos estão a atravessar o corpo;
•Erupções cutâneas;
•Por vezes inchaços nas palmas das mãos e solas dos pés;
•Problemas intestinais;
•Síndrome do cólon irritável que inclui gases; dores; obstipação e/ou diarreia;
•Aumento das dores menstruais e uterinas;
•Zumbidos nos ouvidos;
•Sensibilidade ao frio;


Para melhorar parte ou quase todos os sintomas acima, eu defendo uma alimentação mais saudável,  gostosa e ainda utilizar suplementação alimentar acompanhada por nutricionista  e claro uma mudança de estilo de vida.


Dieta de faquir, nunca!!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O conceito de Fibromialgia que condiz mais com o meu sentir.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011  Fibromialgia: esta difícil incógnita que está na moda
Por João Carlos
http://www.medicando.com.br/#conteudo#artigo#fibromialgia-esta-dificil-incognita-que-esta-na-moda

Pontos doloridos utilizados por médicos reumatologistas e neurologistas para diagnosticar a doença facilitam tratamento por Acupuntura desta síndrome ainda desconhecida e complicada

Muitas vezes a pessoa tem dores no corpo todo. Nas articulações, músculos e tecidos moles e se dirige ao médico que constata. A senhora tem fibromialgia.
– Pois bem, o que é isso?, pode-se perguntar.

A resposta é complexa já que a fibromialgia é considerada uma síndrome. Por síndrome entende-se um conjunto de sinais e de sintomas que podem ocorrer simultaneamente em várias doenças com etiologia (origem) ainda difícil de ser detectada, explicada e definitivamente entendida.
Antes de qualquer coisa, vamos explicar o que são sintomas. São as queixas que o paciente relata durante a entrevista ou anamnse realizada pelo médico ou terapeuta. Já os sinais, são os achados físicos que o médico ou terapeuta encontram durante o exame clínico e não necessariamente relatados pelo paciente.

A fibromialgia é reconhecida por intermédio do aparecimento de dores nos músculos e tecidos conectivo fibroso (ligamentos e tendões). O termo acabou substituindo a antiga denominação de fibrosite que, como toda ite, significa inflamação, neste caso, nas fibras musculares. E como ocorre com toda inflamação, a fibromialgia também desencadeia dor, calor, inchaço, vermelhidão e rigidez. Uma doença, segundo os preceitos da Medicina Tradicional Chinesa - MTC, uma doença yang.

Especialistas da área escolheram o termo fibromialgia, que indica dor nas fibras musculares com etiologia – que quer dizer origem – ainda desconhecida.

A patologia afeta músculos e seus locais de fixação nos ossos, ou seja, tendões e articulações. Embora diferente da artrite – uma inflamação que pode evoluir para artrose e causar até deformidade nas juntas – a fibromialgia é considerada uma forma de reumatismo dos tecidos moles e/ou musculares. E como a síndrome não pode ser detectada por intermédio de análises laboratoriais, seu diagnóstico depende, principalmente, das queixas e sensações dos pacientes (sintomas) e da avaliação dos sinais pelos médicos/terapeutas.

Manifesta-se com dor muscular e cansaço e afeta, aproximadamente, 3,7 milhões de americanos, segundo estatísticas da The Arthritis Foudation, entidade americana que ajuda, em média, 43 milhões de pessoas que apresentam artrite e condições reumáticas ou músculo esquelético naquele país.

Muito embora no Brasil não haja estudos oficiais, estima-se que mais de 5% da população possa desenvolver esta síndrome. Particularmente, acredito que este número está subestimado, uma vez que estudos genéticos realizados no mundo inteiro apontam que esta mesma cifra – 5% - da população mundial apresenta quadro de esquizofrenia. Ao meu ver, é fácil deduzir que na prática clínica as queixas de quadros fibromiálgicos são muito mais comuns que os relatados de queixas de esquizofrenia, mesmo os não atendidos, mas que podem ser levantados pelo histórico de nossos pacientes, ou por intermédio de parentes ou amigos.

O que dizem os estudos...

Nos últimos 10 anos, a fibromialgia tem sido estudada em centros médicos no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, e também aqui no Brasil, reumatologistas e neurologistas procuram avaliar a sensibilidade e intensidade de dor em pontos específicos que podem ser reconhecidos durante a avaliação clínica. Esses pontos podem orientar os acupunturistas para o tratamento local e específico e também segundo análise detalhada dos meridianos atingidos em função dos sintomas apresentados nas regiões mais doloridas.

A fibromialgia caracteriza-se pela manifestação de dor em todo o corpo, embora possa começar em determinada região como pescoço, ombro e espalhar-se em outras áreas. Pode apresentar dor em pontos sensíveis como escápula, acima dos glúteos, lado interno dos joelhos, cotovelos e ombros. Tende a apresentar dor bilateral, mas pode atingir apenas um lado do corpo. Pode ser ardência, incômodo, rigidez ou fisgadas. Pode variar de acordo com a hora do dia (o que facilita o tratamento por acupuntura segundo a circulação da energia nutridora no ciclo de 24 horas), tipo de atividade, clima, qualidade de sono e nível de estresse.
Outros sinais apresentados pela patologia podem auxiliar no diagnóstico energético e na terapêutica preconizados pela Medicina Tradicional Chinesa – MTC, já que cerca de 90% das pessoas com fibromialgia sentem fadiga – de moderada a severa – perda da energia e redução da resistência aos exercícios físicos, com cansaço semelhante ao de uma gripe ou perda de sono, por exemplo. Pessoas com fibromialgia, depois de dormirem, acordam cansadas, embora possam ficar acordadas sem grandes dificuldades. Podem ter o sono profundo interrompido e apresentar outros distúrbios do sono como dificuldade de entrar na faixa de sono REM.

Pacientes merecem acompanhamento multidisciplinar que englobe médicos, terapeutas, especialistas do sono, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros etc.

Também são indicados exercícios, relaxamento, medicamentos e Acupuntura.

Sabe-se que pacientes que apresentam sintomas de fibromialgia podem apresentar ansiedade e momentos de tristeza e isolamento que, igualmente, sugerem tratamentos por acupuntura. Apresentam dificuldades em se concentrar e executar tarefas comuns e também podem sentir dormência e fisgadas nas mãos, braços, pés, pernas ou face. Podem sugerir síndrome do túnel do carpo, neurites, tendinites, bursite trocanteriana ou até mesmo esclerose múltipla. Além disso, podem queixar-se de cefaléias, tensão e enxaquecas e também de dores abdominais, inchaço no ventre e constipação, alterando-se com diarréia, o que leva a confundir com outra síndrome – do Colón Irritável – um dos sintomas que também podem ser identificados com a fibromialgia.

Irritabilidade na bexiga e urgência urinária – também relacionadas com a ansiedade – podem ser identificadas como sintomas da fibromialgia. Pele e circulação sangüínea sensíveis às mudanças de temperatura também podem ser um sinal importante da síndrome. Além das queixas de dores difusas e sensibilidade aumentada nos pontos anteriormente citados, atualmente estuda-se também a possibilidade de uma baixa do TSH – que é o hormônio da tireóide – que pode levar o paciente a apresentar sintomas semelhantes aos da fibromialgia.
O que causa

Como toda patologia de etiologia – origem – ainda desconhecida, fatores isolados ou combinados podem desencadeá-la. Alguns tipos de estresse, traumas emocionais ou físicos, mudanças hormonais etc. podem gerar as dores generalizadas ou fadiga crônica que não melhoram com o descanso. Um exemplo: infecção, gripe ou mesmo um acidente de carro podem estimular o aparecimento da síndrome. Com isso, pessoas podem ficar inativas ou ansiosas, o que agrava ainda mais esta condição.

Como se trata

Exercícios para fortalecer a musculatura e melhorar a aptidão cardiovascular

Técnicas de relaxamento

Medidas para atenuar a tensão muscular

Quiropraxia

Medicamentos para reduzir a dor e melhorar o sono e, principalmente, o equilíbrio bioquímico – ortomolecular

Acupuntura

Tratamento por Acupuntura

A Acupuntura é muito eficiente para reduzir dor, estresse e induzir ao relaxamento e restabelecer o equilíbrio das funções, especialmente, hepáticas, vesiculares e endócrinas – como tireóide – e também atuar sobre o meridiano Baço Pâncreas (BP), especialmente indicado nas doenças auto-imunes, caso do reumatismo, por exemplo, também associados à sintomatologia da fibromialgia. Os pontos utilizados pelos médicos para identificar a síndrome servem, especialmente, aos acupunturistas, uma vez que indicam trajetos dos Grandes Meridianos que devem ser tratados de acordo com os sintomas apresentados pelos pacientes.

Pontos álgicos para identificar fibromialgia são especialmente  indicados para o tratamento por Acupuntura

Problemas no diagnóstico

Como as pessoas com fibromialgia não apresentam qualquer tipo de resultado laboratorial, é comum que familiares e amigos cheguem a duvidar das queixas, o que aumenta o isolamento, fato que gera culpa e irritabilidade nos pacientes. No entanto, os problemas da dor e fadiga ocasionados pela fibromialgia devem ser tratados como outra doença qualquer. Até hoje, a ciência aponta que a fibromialgia não provoca deformidades e não varia de intensidade, nem progride com o passar do tempo.

Exercitar músculos doloridos com alongamento e melhorar as condições cardiovasculares com exercícios aeróbicos são recomendados, uma vez que aumentam a resistência e reduzem a dor. Indica-se caminhar, andar de bicicleta, nadar ou hidroginástica.

Deve-se estirar os músculos com calma e de maneira gentil, diariamente. São indicadas, além da acupuntura, técnicas de relaxamento como meditação, yoga, relaxamento muscular etc. Atualmente existem grupos de ajuda e classes educativas que podem auxiliar na ampliação dos benefícios destes tipos de auxilio terapêutico. Nos Estados Unidos – a Arthritis Foudation organiza vários grupos e reconhecem que pessoas com fibromialgia merecem um acompanhamento multidisciplinar com profissionais terapeutas, médicos, especialistas do sono, psicólogos ou psiquiatras, enfermeiros etc.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Perdas e Ganhos

Você opta em tirar proveito da dor para ganhar atenção familiar e dos amigos, deixar de ir ao trabalho, evita enfrentar seus medos? Entao voce intensifica a DOR da FIBROMIALGIA, evita tratamento e torna ela a  sua parceira.

Revista Online  Maísa Intelisano

NÃO BASTA EXISTIR, É PRECISO VIVER NÃO BASTA EXISTIR, É PRECISO VIVER

Não basta existir, é preciso viver. E viver é muito mais que existir.
Viver implica aprender e, para ser aprendiz, é preciso humildade para reconhecer a própria ignorância.
Viver implica educar-se para o amor, e, amando e amado, experimentar a angústia de saber-se iluminado sem sentir-se luz, vivenciando as dores e as venturas de sentir-se completo sem poder ser pleno.

Viver implica movimento. E não há movimento sem esforço e atrito.

A vida é dinâmica, jamais se estanca. Vibra serena e sem pressa, embora nunca pare para esperar quem ignore seu ritmo.

Para existir, basta estar. Para viver, é preciso ser, por inteiro. E para viver, ainda que existindo, é preciso ser estar e estar, num ser único.

Viver implica acreditar-se imortal e eterno, mesmo sabendo que nada é permanente.

Viver implica progredir, ir adiante, avançar.

Viver é existir de todas as formas e em todas as dimensões, amando cada uma delas.
Para viver, não basta ver, ouvir, pensar e falar, pois estas são manifestações da existência. Para viver, é preciso sentir, mergulhar em si mesmo e sair, novamente, para observar-se sem paixão.

Viver implica iluminar-se e, sob a luz da própria consciência, apontar os próprios defeitos e limites.

Viver implica assumir a responsabilidade pelos próprios atos, transformando-os todos em gestos de amor e compaixão.

Viver implica conhecer-se, profundamente, e, ciente de si, deixar de enganar-se, trabalhando para mudar aquilo que não está bem.

Viver implica reconhecer, no universo, o próprio lar; nas humanidades cósmicas, a própria família; na criação infinita, o próprio berço; e na natureza a própria saúde e o único sustento.

Não há vida sem troca, não há troca sem perdas, não há perdas sem ganhos, não há ganhos sem lutas, não há lutas sem dor, não dor sem razão; e não razão fora da vida.

Viver é muito mais que existir, mas ninguém aprende a viver plenamente sem existir, muitas vezes, de muitas maneiras.

Viver é transcender o que se pensa saber da vida, para assimilar-lhe a verdadeira sabedoria.

Viver implica arriscar-se. E o maior risco é errar.

Mas viver também implica estar certo. E a maior certeza é a de que, a cada erro, mais se pode aprender.

Para existir basta ter sangue nas veias e ar nos pulmões. Para viver, no entanto, é preciso sangrar e sufocar-se de tanto amor.

Na existência, há apenas meias verdades e grandes mentiras, enquanto a vida no conduz ao coração da única verdade absoluta.
Viver é manifestar-se sem tempo ou espaço; é ser fogo ardendo sempre, sem se queimar; é verbo que não se conjuga, apenas se pratica; é palavra que não se define, apenas se diz; é conceito que não se explica, apenas se vive.
Viver é estar no todo, sendo tudo, sem nunca esgotar-se.
Quem vive, canta por dentro, a despeito do silêncio exterior. Quem vive, existe em todos os lugares, sem pertencer a nenhum. Quem vive, busca, em si mesmo, o que deseja para o seu caminho e, quando encontra, volta a buscar.
Quem vive, não vê morte, apenas transformação; não morre, transmuta-se para a vida; não nasce, apenas passa pela morte para viver.

Viver é ir mais, mudar sempre, virar-se e revirar-se, buscar o próprio avesso, sem saber onde fica o direito.
Viver é enxergar a luz, mesmo nas sombras, e criar luz nas próprias trevas.
Viver é expandir a própria existência para além dos limites imaginados.
Viver é doar-se, sem pedir; é ceder, sem resistir; é entregar-se, sem recear.

Quem vive, renasce um novo ser todos os dias.
Quem vive, tem a própria existência traçada a lápis e recria o próprio destino, minuto a minuto, com a borracha da sabedoria e do perdão.
Quem vive, não sabe o caminho ou quando chegará, para sabe para onde está indo.
Quem vive, continua na morte e recria-se ao nascer, sabendo que é preciso morrer para nascer e é preciso existir para morrer.

Viver é ter na própria consciência uma única história, representada por milhares de faces, nomes, episódios de milhares de existências.

Para viver, não basta existir, pois existir é pouco para um ser que nasceu na visao de um Deus.

Maísa Intelisano – São Paulo, 02 de fevereiro de 2005.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Relacionamentos Difíceis na Fibromialgia

Lidando com pessoas e relacionamentos na fibromialgia


A convivência é o grande instrumento de elevação espiritual. Pode não parecer muito bonita esta idéia, mas com certeza esse argumento é coberto de verdade. Trazer para o mundo objetivo a concretização dos sonhos às vezes se torna difícil e o empecilho maior é a convivência diária com pessoas difíceis.

Alguém pode ser muito difícil para mim e para uma outra pessoa pode até se mostrar como uma pessoa tranqüila e bem humorada. Muitas pessoas, quando converso, reclamam dos seus relacionamentos: são casamentos em desarmonia, irmãos, médicos, amigos e vizinhos sem acreditar em voce, desprezo no trabalho criando um ambiente confuso e sem educação. E por que tudo isso? Por que viver em desarmonia com as pessoas a nossa volta?

Fica claro que, por vários motivos, as pessoas não acreditam nos fibromiálgico por não existir um exame médico que ateste o nosso sentimento e ainda mais quando dizem que tudo é psicológico. A DOR não é de cunho inventativo psicológico, existem estudos que tentam comprovar que a fibromialgia é uma doença inflamatória e que interfere no cerébro sim. Ai o motivo da depressão devido a dor, e dos sentimentos da alma que sentimos por ninguem acreditar na gente, trazendo emoções e sentimentos indesejaveis a nossa cabeça.

 Portanto saber  impor limites nas relações ao seu redor e saber confrontrar sem se machucar é importantíssimo. Deixo claro que não é facil. Busco ajuda terapeutica de todas as linhas para que eu possa me equilibrar e tentar conseguir esta façanha.

Precisamos buscar não baixar a guarda, saber fazer concessões ou não no casamento,  não aceitar ser maltratada psicologicamente por conhecidos  e não permitir que a nossa auto-estima seja dilapidada. Na nossa vida com fibromialgia chega uma hora que não sabemos mais o que podemos aceitar e em que momentos deveria dizer não.

Temos medo de perder o emprego, de perder o casamento, se não é casada temos o medo de não encontrar alguém que nos aceite. Pois é o medo da ACEITAÇÃO social, familiar, trabalhista, religiosa, etc.

Não podemos e nem devemos ceder sempre. Muito menos ficar com raiva acumulada dentro de nós. Faz parte da evolução espiritual aprender a colocar limites, valorizar-se, desenvolver a compreensão com o próximo. Sim, pois o próximo não sente o que nós sentimos na pele ou músculo e não tem como comprovar cientificamente! Mas, ao mesmo tempo, não podemos assumir uma postura omissa. Quando algo incomoda é saudável entender o porquê. É saudável também aprender a dizer não sem raiva. Porque se guardamos nossos sentimentos ou nos permitimos esbravejar, perdemos a razão mesmo estando certas.

Lamentavelmente, o mau humor, que é sinônimo de má energia, adoece muita gente. Você não verá pessoas evoluídas se corroendo de mau humor... e não é porque essas pessoas não têm problemas ou desafios. Pois enfrentar dificuldades faz parte da vida, lidar com pessoas envolve todos nós. O que as pessoas mais evoluídas espiritualmente aprenderam, e que devemos nos esforçar para seguir o exemplo, é que temos luz para agir, e não devemos tentar nos esconder daquilo que nos incomoda. Se algo não está bom, olhe para o problema. Use seus instrumentos para lidar com o assunto. Reze bastante, medite, tente encontrar a luz dentro de você. Mas com coragem, humildade e paciência. Não deixe de tomar atitudes práticas frente às questões em desarmonia.