terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O que você gostaria de saber sobre fibromialgia?

1.Fibromialgia tem controle com remédio e bloqueio do nervo. Você não precisa sofrer de dor.

2. Se você tiver apenas fibromialgia ela pode ficar controlada após mudança radical de pensamentos, medicação e de comportamento de vida.

3. É possivel reduzir os remédios, mas eles são necessários e muito necessário para combater a dor e disciplinar o neurônio ou circuito que causa a dor.

4. Mova-se. Não fique deitada. Procure divertir-se, relaxar e curtir a sua vida. Socialize-se. Não passe dos seus limites.

Quer compartilhar algo? Mande-me um email ou comentário.


Tânia

sábado, 15 de outubro de 2011

A depressao e a dor crônica

A dor crônica é um dos fatores relevantes para ativar o processo de depressão. Porém a depressão acometida por dor crônica ela está associada a vários fatores tais como: procedimentos pós cirúrgicos e seus processos psicológicos envolvidos, a traumas, à varias doenças da coluna vertebral, doenças reumatológicas, diabe melito, doenças renais, endocrinológica, oncológica, doenças neurológicas, fibromialgia e outras que podem ocorrer em qualquer pessoa. Assim a vida social e o trabalho ficam totalmente comprometidas na
sintomatologia da depressão.permeando a necessidade do psicólogo nesse campo.( Rev. Psiq. Clín. 32 (3); 149-159, 2005)


Tratamentos Psicológico e Psiquiátrico

 A complexidade da terapia psicológica envolve varias técnicas para elucidar o paciente, a familia e auxiliar a equipe multidisciplinar como os fatores abaixo:

 1.  Que a quantidade de número de comprimidos e o número de tomadas diárias são citados constantemente na literatura como fatores de interferência na adesão do paciente ao tratamento adequado.
2.     A relação entre efeitos colaterais e adesão é complexa e assustadora para a maioria dos pacientes. É possível que os efeitos desagradáveis desestimulem a continuidade da terapia.
3.     A automedicação ocorre visto as repercussões nas atividades diárias e sofrimento quando há exacerbação da dor o que talvez os tenha levado a consumir analgésicos por conta própria.
4.     Conhecer a orientação do tratamento de controle do paciente pela equipe é importante para que se antecipem as mudanças que o paciente necessitará fazer tendo em vista o melhor manejo do tratamento.
5.     Desmitificar que maior a crença do paciente de que o controle de sua saúde dependia de si próprio, de Deus ou qualquer outra divindade e que não precisava de ajuda médica. Pois para muitos o sofrimento deve existir através da dor por algum problema cármico,  faz os pacientes a não seguir tratamento adequado.
6.     Pacientes com orientação mais externa sejam mais obedientes, independentes da avaliação particular da situação. Há controvérsias sobre qual a orientação desejável do locus de controle nas questões de saúde
7.     O modelo cognitivo comportamental considera que os valores, as atitudes e as crenças, participam da experiência dolorosa, influenciam na percepção, expressão e manejo da dor e há indícios de que possam influir na adesão ao plano terapêutico.
8.     No presente estudo, apenas os domínios emoção e solicitude tiveram escores próximos do desejável. A emoção faz parte da experiência dolorosa e a compreensão desta relação pelos pacientes pode auxiliá-los no manejo da dor. Solicitude é um comportamento cuidadoso, atencioso, que faz parte das relações humanas, sendo saudável dentro de certos limites. Porém, quando inadequado, pode estimular a dependência e perpetuar comportamentos de dor indesejáveis, mantendo a incapacidade.
9. Levar e encorajar o paciente a realizar atividades que te tragam prazer após o início de medicação para reduzir a dor e a depressão.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Bloqueio do Nervo Periférico

Bloqueio do Nervo Periférico
Clique no titulo para entrar no site que explica a historia do bloqueio e mais profundamente sobre o assunto.

O bloqueio do nervo periférico é  realizado via venoso colocando a medicação anestésica ideal no soro para cada paciente de fibromialgia, coluna, hernia de disco e demais doenças que causam dor.

Existem outros tipos de bloqueios que falo abaixo e também utilizado para tratamento em fibromialgia.




Quando a dor é a principal doença e precisamos superar

Como no trauma, a pessoa com dor crônica percebe que algo errado está acontecendo com ela, mas é incapaz de responder a essa ameaça; nada que ela possa fazer, as suas defesas estão inativas. A pessoa perde a normalidade fisiológica que regula a informação sobre a dor, afirma Yeng (2006). Se por um lado ela perde essa defesa, por outro apresenta uma hiperatividade neuronal e uma disfunção da supressão da dor. Yeng (2006) e Teixeira (2001) esclarecem que:

Um paciente que tenha esse mecanismo do corno posterior da medula rompido, acaba sendo bombardeado ininterruptamente por estímulos dolorosos que de outra forma seriam bloqueados na própria medula. O resultado é gerar uma hiper-ativação do sistema talâmico dos tratos laterais da dor, que em última análise modificará todo o eixo neuro-endócrino-imunológico, alterando o humor, a fisiologia visceral, e inclusive níveis de hormônios e neuropeptídeos tais como cortisol, noreprinefrina e outros (JESSELL e KELLY, 1991).

Por isso o bloqueio é uma das terapias mais funcionais e que em conjunto com as terapias holísticas dão o bem star. Procurem essa terapia em hospitais, clínicas de reabilitaçao e nas associações de anestesistas do seu estado.

Contribuem de maneira significativa para o alívio da dor
  • Associados a outras medidas em diferentes momentos do tratamento
  • Diminuem o consumo de medicação sistêmica por comprimidos (efeitos colaterais)
  • Aumentam a perfusão tecidual
  • Relaxamento da musculatura estriada
  • Reduzindo o tônus neurovegetativo

BLOQUEIO DO NERVO PERIFÉRICO:

Dor Crônica da fibromialgia utiliza o bloqueio por meio venoso colocando a anestesia no soro para "freiar o neurônio da dor". Tem contra indicações, cautelas são citadas abaixo e sintomas que pode ocorrer durante a medicação.

Variáveis a serem visto no conceito de bloqueios:

1. Concentração e volume da solução de medicamento venoso
2. Localização adequada no corpo para injetar
3. Técnicas de aplicação a depender do local a ser administrado.


Outros BLOQUEIOS TERAPEUTICOS: 





Aplicação por infiltração nos pontos gatilhos através de injeções.


Infiltração de Tecido Celular Subcutâneo
Bloqueio de nervos: femural, Supra-escapular, Occipital
Bloqueio Articulação: Temporomandibular, Ombro, Joelho
Bloqueio Gânglio Estrelado

Indicação para todos os tipos de Bloqueios:

Dependendo do sintoma e local da dor, o médico irá definir o melhor bloqueio para sua necessidade.

Síndrome Dolorosa Miofascial
Fibromialgia
Cervicalgia
Lombalgia
Neuralgia Trigêmio
Neuralgia pós-herpética
Disfunção da ATM
SDRC
Síndrome do túnel do Carpo
Cefaléias
Artrite, Bursite, Tendinite
Dor Oncológica
Infiltração de cicatriz cirúrgica

Contra-indicação

Recusa do paciente, medo de ver sangue, medo de injeção, medo de tomar medicação venosa, etc.
Infecções no local
Coagulopatias
Uso de anticoagulantes
Bloqueio Venoso
Arritmia
Hipersensibilidade ao anestésico local
Insuficiência Cardíaca
Coronariopatia
Bloqueio cardíaco


Geralmente os bloqueios agem como:

AÇÃO RELAXAR E  ASSIM NATURALMENTE DIMINUIR A INFLAMAÇÃO
AÇÃO ANALGÉSICA
Estabilizador de Membrana: impede a geração de impulsos ectópicos
Diminui a hiperexcitabilidade sem afetar a condução do nervo
Há acúmulo de canais de sódio na região da lesão (neuroma e broto) e em locais de desmielinização
Inibição da atividade ectópica e espontânea de neurônios do gânglio da raiz dorsal e do corno dorsal da medula
Ação central com diminuição da sensibilização medular

DURAÇÃO DO EFEITO

O alívio da dor ocorre em 30 min, redução da alodinia em 15 min
Duração do alívio da dor é maior que a esperada pela meia-vida do AL ( 96’)
Várias horas, dias ou semanas, depende do tipo do bloqueio e atitude do paciente no seu dia a dia.
Diminuição da sensibilização medular
Alívio significativo da dor com redução da alodinia e da hiperalgesia

Efeito Colateral

Sonolência, tontura, gosto metálico, cefaléia, visão borrada
Parestesia, disartria, euforia e náusea
Zumbido, moleza, tremor e agitação
Prolongamento de PR e QRS no ECG

Cautela

Insuficiência Hepática
Insuficiência Renal
Bradicardia Sinusal
Bloqueio incompleto de ramo


Entenda como funciona o processo da dor e do Bloqueio de Nervo Periférico

A rede da dor funciona como um sistema de interruptores, com um sinal de dor que se origina num nervo periférico indo daí para a medula espinhal, onde a informação é processada e passada para o tronco do cérebro. De lá, o sinal vai para a região cerebral mediana e finalmente para a região cortical do cérebro que lida com a percepção consciente de estímulos externos como a dor. Quem é fibromialgico o interruptor  que envia o sinal fica constantemente enviando o sinal da dor sem parar para se defender de algo auto imune. Portanto precisa bloqueá-lo.




A dor é atualmente aceita como um sinal de alerta à integridade física ou funcional de todos nós. Isto faz com que tomemos determinadas providências no sentido de adotar medidas preventivas ou frear lesões mais graves. Não existe nada que arrase mais a alma humana que a dor.



Dor Neuropática Tratamentos


Neuralgia pós traumática ou por lesão nervosa:  Bloqueios do Sistema Nervoso Simpático podem ser indicados.
Neuropatias Periféricas: A utilização de xilocaína E.V pode ser útil.
Alongamentos corretos e leves para a fibromialgia.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Alterações detectadas na pele em pacientes com fibromialgia


Alterações detectadas na pele em pacientes com fibromialgia




As biópsias de pele de pacientes com fibromialgia têm demonstrado que "o tecido conjuntivo da pele é afetada e que o mastócito é uma chave na patogênese da fibromialgia", o pesquisador aponta como especialista em Medicina Interna e Pneumologia, Ignacio Blanco, por ocasião do Dia Mundial da Fibromialgia, que acontece nesta quinta-feira.

Mastócitos residentes células do tecido conjuntivo, que atuam na modulação de processos inflamatórios. Eles são abundantes na pele, nas mucosas (gastrointestinal, respiratório, genito-urinário, os olhos), e os tendões, sistema nervoso central (tálamo, hipotálamo, hipófise, meninges) e periféricos (nervo), bem como os gânglios linfáticos.

"Em todos esses locais, os mastócitos e os circuitos nervosos são neuro-imuno-endócrino são facilmente ativado por múltiplos fatores (químicos, físicos e psicológicos), liberando diversos produtos que podem causar efeitos e incentivos podem gerar sintomas de hipersensibilidade e do sistema nervoso central típico da fibromialgia ", diz Blanco sob o XXXVII Congresso Nacional da Sociedade Espanhola de Reumatologia, realizado esta semana em Málaga.

A este respeito, acrescentou que a lista de estímulos capazes de ativar uma célula mastro é "muito amplo" e coincide com os estímulos que agravam a fibromialgia como alérgenos, bactérias, mudanças de temperatura, stress, álcool, drogas, produtos químicos sintéticos, etc.

Assim, várias outras doenças como a dermatite síndrome do intestino, irritável, cistite intersticial, endometriose e rinite, entre outros, também são caracterizados por aumento do número e da atividade dos mastócitos. Por sua vez, estas doenças são frequentemente associados com fibromialgia ", que suporta um substrato anatômico e fisiopatológico comum."

Portanto, na opinião do especialista, "fibromialgia pode ser a consequência de um aumento do número de mastócitos ativados no tecido conjuntivo, em resposta a vários estímulos, conhecidos ou desconhecidos, em indivíduos predispostos (principalmente as mulheres, cujo mastro células são ativado pelo estrogênio) com ou sem defeitos genéticos lisonjeiro. "

Estima-se que a prevalência da fibromialgia na Espanha é de 2,3 por cento, o PPE estudo para o SER, que é quase um milhão de afetados por esta doença no país. Sua prevalência é muito mais comum em mulheres (95 por cento dos casos).

Fuente: EUROPA PRESS

Fecha: 12 mayo 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O impacto da dor

http://www.istoe.com.br/reportagens/133271_TERAPIA+GENETICA+CONTRA+A+DOR#
Terapia genética contra a dor





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N° Edição: 2162
15.Abr.11 - 21:00
Atualizado em 04.Jul.11 - 11:30


Cientistas americanos anunciam o sucesso de método que usa o poder de um gene para reduzir drasticamente o sofrimento

Rachel Costa

Um novo método em teste nos Estados Unidos pode revolucionar o tratamento da dor crônica. Cientistas do Departamento de Neurologia da Universidade de Michigan estão fazendo as primeiras aplicações em seres humanos de um procedimento baseado em terapia genética. Os voluntários são dez pacientes que sofrem dores agudas e constantes causadas por câncer. Eles estão recebendo injeções sob a pele de um composto contendo um gene, o PENK, responsável pela produção de encefalina – um dos opioides naturalmente fabricados por nosso organismo e que possui efeito analgésico. Nos testes feitos até agora, os pacientes que receberam altas doses obtiveram uma redução da dor de até 80%.

O resultado é animador. Especialmente por representar uma grande esperança para os portadores de dor de origem neurológica. “Essas são as mais difíceis de tratar”, explica João Batista Garcia, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. “Com os medicamentos que temos hoje à disposição, comemoramos quando o doente consegue uma redução de 30% na intensidade”, diz.

O método abre uma nova frente na batalha contra a dor e tem potencial para eliminar a necessidade do uso de analgésicos farmacológicos, que comumente causam efeitos colaterais como constipação, sonolência, náuseas e vômito. Por meio dele, é possível dar condições ao próprio organismo de produzir os opioides necessários para bloquear a sensação dolorosa.

Outra vantagem da terapia gênica é atuar apenas sobre o alvo. Enquanto o medicamento comum percorre um longo caminho até a origem da dor, passando por vários órgãos através da circulação sanguínea, o gene injetado age diretamente sobre as células nervosas – exatamente aquelas por meio das quais o sinal da dor é transmitido até o cérebro, onde é processado.

Isso é possível porque ele é levado até elas por um vírus, o da herpes simples. “Normalmente, quando entra no corpo, esse vírus procura as células nervosas”, explica a médica Fabíola Minson, coordenadora da equipe de tratamento da dor do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Por isso ele foi o escolhido. Porém, para o procedimento, o vírus passa por modificações: a parte do seu material genético causadora da doença é retirada e a ele é adicionado o gene PENK. Dessa maneira, ele se torna um ótimo veículo transportador, carregando o gene certo para o lugar certo, sem oferecer nenhuma ameaça à saúde. “O composto contendo o vírus modificado, após ser aplicado nos terminais nervosos da pele, começa a estimular o corpo a produzir a encefalina”, disse à ISTOÉ David Fink, coordenador da pesquisa.

Em uma etapa anterior, ainda durante os testes em animais, o método mostrou-se eficiente também em casos de dor crônica causada por lesão dos nervos e inflamações, além de câncer. A equipe americana pretende, até o fim do ano, ter em mãos os resultados da segunda fase dos estudos clínicos – na qual compara-se um grupo medicado com placebo a outro que recebeu a terapia.

Tratar a dor crônica é um dos maiores desafios atuais da medicina. Grande incidência e poucas opções de tratamento são os principais empecilhos. No Brasil, calcula-se que uma a cada três pessoas sofra com o problema, usualmente tratado por meio de analgésicos, anticonvulsivantes e antidepressivos. O surgimento de uma terapia mais eficiente é esperança de mais qualidade de vida aos milhares de pessoas que hoje têm de se acostumar a viver com a dor

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Fibromialgia compromete vida sexual


"A reportagem abaixo fala sobre o universo feminino. Porém não há muitas estatisticas no universo masculino e sim depoimentos em comunidades ou relatos médicos. A fibromialgia para muitos é um assunto que muitos tem medo de se expor. Imagine no campo sexo.! "  por Tania Amorim Carvalho


















Estudo coordenado por Evelin na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com 40 mulheres (20 com Fibromialgia e 20 do grupo controle), mostra que entre mulheres que tinham Fibromialgia, 19 relataram problemas para chegar ao orgasmo contra 13 do grupo controle.

"Sabemos que as mulheres portadoras de Fibromialgia apresentam diminuição de sua função sexual e maior dificuldade para atingir o orgasmo. 



No estudo, verificamos que elas também apresentaram maior necessidade de estimulação prévia por meio da masturbação antes da relação sexual", explica Evelin. "Isso pode acontecer por conta das dores pelo corpo, da sensação de fadiga e até dos distúrbios do sono, problemas que também são provocados por essa doença", revela a especialista.


Atualmente, um terço das mulheres relata falta de interesse sexual e quase um quarto não consegue experimentar o orgasmo, segundo dados do National Health and Social Life Survey, nos Estados Unidos. Vinte por cento delas também apresentam dificuldades de lubrificação durante a relação e a mesma porcentagem considera o sexo uma experiência desagradável.


Dor, fadiga, depressão, hormonios e modificações no padrão de sono que são, em geral, provocados pela Fibromialgia, podem ser a causa da diminuição do desejo sexual, excitação e até possibilidade de atingir o orgasmo.
Além de problemas psicológicos que levam às disfunções sexuais, as causas orgânicas também podem atingir severamente a atividade sexual feminina. Estudos populacionais demonstram, por exemplo, que a disfunção sexual é mais prevalente em mulheres (43%) do que nos homens (31%). O problema é que, muitas vezes, elas passam anos sofrendo duplamente: de uma doença para a qual nunca receberam o diagnóstico e a perda gradativa do desejo sexual, provocada pela enfermidade.

Segundo a reumatologista Evelin Goldenberg, do Hospital Albert Einstein, a fibromialgia, doença caracterizada por dores generalizadas no corpo sem explicação aparente, pode incidir diretamente também na atividade sexual feminina.
Estudos americanos mostram que a Fibromialgia atinge principalmente as mulheres, cerca de 80% das pessoas que sofrem com o problema são do sexo feminino, na faixa etária entre 30 e 60 anos. "Além de dor persistente em pontos específicos espalhados pelo corpo, a Fibromialgia também causa depressão em 25% dos casos e 50% das pacientes relatam histórico de depressão ao chegar no consultório", alerta Evelin. A especialista é enfática ao concluir:"a depressão é uma doença que também influencia diretamente na vida sexual da paciente".

Vida sexual deve ser questionada

Evelin acredita que questões que abordam desejo sexual, freqüência de relações, dificuldade para certas posições, lubrificação, bem como a qualidade do orgasmo devem ser questionadas pelo médico. "Vários fatores podem ser responsáveis para a insatisfação sexual como problemas conjugais", lembra. "Um dado curioso da pesquisa é a relevância estatística da ocorrência de fibromialgia entre as mulheres casadas. Entre as 20 que tinham o problema, 15 eram casadas".

A prevalência nos consultórios médicos é alta: 2% das pessoas com alguma reclamação referente às dores músculo-esqueléticas sofrem com a doença. Nos hospitais, esse índice pula para 5% dos pacientes que chegam com reclamações de dores pelo corpo.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Descoberta triplica efeitos da acupuntura contra a dor


 

Por: Diário da Saúde - 09/09/2010



Cientistas deram mais um passo importante para compreender como o simples espetar de algumas agulhas no corpo é capaz de aliviar a dor, adicionando suporte científico à sabedoria milenar.

Acupuntura turbinada

Cientistas deram mais um passo importante para compreenderem como o simples espetar de algumas agulhas no corpo é capaz de aliviar a dor.

Em um artigo publicado na revista Nature Neuroscience, a equipe da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, identificou a molécula adenosina como um elemento central na ativação no corpo de alguns dos efeitos da acupuntura.

Partindo desse novo conhecimento, os cientistas foram capazes de triplicar os efeitos benéficos da acupuntura em camundongos por meio da adição de um medicamento aprovado para tratar a leucemia.

Adenosina

A adenosina é um composto natural conhecido por seu papel na regulação do sono, por seus efeitos sobre o coração, e pelas suas propriedades anti-inflamatórias.

Mas a adenosina também atua como um analgésico natural, tornando-se ativa na pele após um ferimento para inibir os sinais nervosos e aliviar a dor de uma forma semelhante ao que faz a lidocaína.

No estudo, os cientistas descobriram que esta substância química é também muito ativa nos tecidos mais profundos afetados pela acupuntura.

Os pesquisadores analisaram os efeitos da acupuntura no sistema nervoso periférico - os nervos do nosso corpo que não são parte do cérebro e da medula espinhal.

Base científica da acupuntura

Segundo Maiken Nedergaard, as novas descobertas vêm adicionar ainda mais suporte científico à acupuntura.

"A acupuntura tem sido um pilar do tratamento médico em algumas partes do mundo por 4.000 anos, mas, como ela ainda não foi compreendida completamente, muitas pessoas se mantiveram céticas", afirma Nedergaard.

A pesquisa complementa um rico corpo de trabalhos que mostram que, no sistema nervoso central, a acupuntura cria sinais que levam o cérebro a produzir as endorfinas, analgésicos naturais.

"Neste trabalho, nós fornecemos informações sobre um mecanismo físico pelo qual a acupuntura reduz a dor no corpo," acrescenta a pesquisadora.

Acupuntura três vezes melhor

Assim que reconheceram o papel da adenosina, os cientistas começaram a explorar os efeitos de uma droga contra o câncer, chamado deoxicoformicina, que dificulta a remoção da adenosina pelos tecidos.

O composto aumentou dramaticamente os efeitos do tratamento com acupuntura, quase triplicando o acúmulo de adenosina nos músculos e mais do que triplicando o tempo de eficácia do tratamento.

"É claro que a acupuntura pode ativar uma série de mecanismos diferentes," acrescenta Josephine P. Briggs, coautora do estudo. "Este estudo extremamente cuidadoso identificou a adenosina como um novo participante nesse processo. É uma contribuição interessante para a nossa crescente compreensão da complexa intervenção que é a acupuntura."

ALIVIO DA DOR por Alexandre H.Eller

Alívio da Dor: Dor Crônica e Abuso Interpessoal Prévio.

Alívio da Dor: Dor Crônica e Abuso Interpessoal Prévio.: "Estudo comparativo do NIH revela que a prevalência de Abuso Interpessoal em pacientes tratados com opióides para Dor Crônica é significativ..."
Minha foto
Postado por Dr. Alexandre H.Eller de FORTALEZA , MD às 18:36 0 comentários
http://www.blogger.com/profile/17146917315830208870
Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Médico do Centro Médico da Coluna Vertebral. Especialista Diplomado pela Febrasgo. Membro Ativo do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura

Há muito o que falar sobre Fibromialgia e dores músculo-esqueléticas mas antes de tudo devemos lembrar que, como em qualquer outra patologia, existem fatores predisponentes ao desenvolvimento desta condição clínica.

Estudos recentes vem apontando o sedentarismo como um deste fatores. Observa-se uma menor incidência da Síndrome Fibromiálgica em praticantes regulares de exercícios físicos e um melhor controle dos sintomas da doença quando o tratamento é associado à esta prática.

A prática regular de exercícios já foi reconhecida cientificamente pelos seus efeitos benéficos no tratamento de diversas doenças como o diabetes, a hipertensão, a depressão e outros.

Quando nos exercitamos ativamos nossa circulação e liberamos quantidades mensuráveis de vários neutransmissores como endorfinas, metaencefalinas, dopamina e serotonina que nos dão a sensação de bem-estar e prazer.


Por apresentar causas centrais (sistema nervoso central) a fibromialgia parece ser melhor controlada quando estimulamos nosso cérebro a liberar as substâncias citadas de forma regular através da simples prática de exercícios diários.

Ou seja, uma boa caminhada ao ar livre, uma aula de ginástica na academia com amigos, um passeio de bicicleta no final do dia com o filho pode fazer pelo paciente o que nenhum outro comprimido faria sozinho - estimular o cérebro e o corpo ao mesmo tempo!

Recente publicação de pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia estabeleceu uma relação entre a prática de exercício físico e o risco de desenvolver a fibromialgia. 15.990 mulheres foram acompanhadas durante 11 anos e as que se exercitavam quatro vezes por semana apresentaram um risco 29% menor de desenvolver fibromialgia em comparação com as sedentárias.

O estudo concluiu ainda que os benefícios seriam somatórios. ou seja, quem praticava exercícios com maior frequência e intensidade tinha risco estatisticamente menor de desenvolver a doença.




A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS DEVE SER SUPERVISIONADA POR UM EDUCADOR FÍSICO HABILITADO.


ANTES DE INICIAR QUALQUER ATIVIDADE FÍSICA PROCURE SEU MÉDICO E VERIFIQUE SUAS CONDIÇÕES DE SAÚDE

Falta de Vitamina D

Vitamina D e Fibromialgia




No diagnóstico diferencial da fibromialgia, a osteomalácia sempre esteve presente, pois a dor difusa pode ser um componente importante desta condição. A constatação de que a deficiência de vitamina D é muito mais prevalente na população geral do que o previamente imaginado, levou a alguns estudos tentando correlacionar a fibromialgia com esta carência vitamínica. Os resultados, no entanto, são conflitantes.

O grupo da universidade britânica de Aberdeen, que há muito tempo trabalha com coortes de pessoas portadoras de dor crônica, publicou no Annals of Rheumatic Diseases – 13 de maio de 2009 - um estudo envolvendo mais de nove mil pessoas associando os níveis de 25-OH-vitamina D de dor crônica generalizada. Seis mil e oitocentos e vinte e quatro pacientes tinham dados do manequim de dor e dos níveis de vitamina D. Os resultados fundamentalmente observados foram que a prevalência de dor generalizada variou pelos níveis de vitamina D, mas somente nas mulheres. A menor prevalência de dor generalizada nas mulheres foi naquelas com níveis séricos de vitamina D de 75-99 nmol/l (8,2%). Nas mulheres com 25 nmol/l, a prevalência foi de 14,4%.

A diferença entre homens e mulheres na interação níveis de vitamina D – dor generalizada não foi explicada pelas diferenças no estilo de vida e fatores sociais.

Este estudo tem a vantagem de ter sido conduzido em um grande número de pessoas, e os resultados realmente apontam uma maior chance de mulheres com dor generalizada apresentarem deficiência de vitamina D. Por este motivo, e pela importância da vitamina D em outras funções fisiológicas, deve-se considerar a dosagem de vitamina D sérica em pacientes mulheres com dor generalizada, como na fibromialgia. Se a reposição da vitamina levará a algum benefício na dor destas pacientes, ainda é um fato a ser explorado em outros estudos.

Eduardo S. Paiva
Chefe do Ambulatório de Fibromialgia HC-UFPR, Curitiba, Paraná.